Antônia (2006): A Força da Mulher e a Fantasia da Ascensão Social

O seriado Antônia (2006) foi produzido pela O2 Filmes e exibido na Rede Globo de 17 de novembro de 2006 a 19 de outubro de 2006. Seus cinco episódios foram escritos pelos roteiristas Elena Soárez, Fernando Meirelles, Jorge Furtado, Luciano Moura, Tata Amaral, Claudia Tajes, Claudio Galperin e Fabrizia Pinto. A direção foi de Luciano Moura, Tata Amaral, Roberto Moreira, Gisele Barroco e Fabrizia Pinto. Baseado no filme homônimo, dirigido por Tata Amaral, o elenco do seriado é o mesmo do filme e foi escolhido depois de mais de 600 testes. A trilha sonora foi composta pelas próprias cantoras e a colaboração de Parteum e Beto Villares, com a participação dos rappers Thayde e Max B.O., do Z’África e Slim Rimografia e do cantor Hyldon. A trama é sobre quatro amigas, Preta (Negra Li), Barbarah (Leilah Moreno), Mayah (Quelynah) e Lena (Cindy Mendes), da Brasilândia, um bairro pobre em São Paulo, que formam o grupo “Antônia” para realizarem o sonho de se tornarem cantoras profissionais enquanto passam pelas dificuldades na vida de pessoas de baixa renda[1].

A temática apresenta muitas semelhanças com os cenários dos seriados da cidade do Rio de Janeiro, embora nessa versão paulista, a violência surja de forma mais esporádica e tímida. Apesar da falta de sucesso do filme[2], o seriado teve boa recepção do público. A intenção de sua criadora era trazer uma outra perspectiva da favela: “quando comecei a pesquisa para o filme, percebi que as pessoas da periferia estavam cansadas de serem identificadas com pobreza e violência. Achei mais importante representar esse universo de maneira afirmativa. […] Há um desejo da classe média de falar da violência e circunscrevê-la à periferia e isso é muito perverso[3]“. A fotografia e a direção conduziram as estórias apresentando o bairro e a sua comunidade de um ponto vista realista e sóbrio. Não há inovações estéticas e as emoções da trama recaem sobre a atuação das personagens, cujas performances mostraram que possuem talento. Destacam-se também os trabalhos de Maria (Sandra de Sá), no papel da mãe da Preta, Marcelo Diamante (Thaíde), o produtor do grupo e a pequena Emília (Nathalye Cris), filha de Preta.

Quanto à sua estrutura dramática, não foi detectada nenhuma relação de antagonismo concreta, isto é, não há um personagem ou uma força materializada que faça uma oposição aos seus objetivos profissionais, apenas alguns dispersos e pequenos dilemas, todos facilmente solucionáveis[4]. Não obstante, essa ausência de obstáculos concretos deixa a trama defasada e imobilizada. Não há um “grande mal” à espreita ou um impedimento real que elas tenham de transpor para colher o prêmio no final (deslanchar na carreira e alcançar a fama), mesmo a trama abordando quatro mulheres pobres que vivem em um bairro onde a própria vida e as suas dificuldades natas instituem situações que poderiam ser incluídas como perfeitas antagonistas. Uma conclusão para isso é que ele foi construído sob as bases de um videoclipe e por isso a trama teria pouco valor. Logo, com uma montagem característica dessa proposta, a música, os cenários e os planos abertos das protagonistas cantando em vários lugares, restam poucas dúvidas de que sua intenção era transformar o grupo fictício em um trabalho real para além das telas. No final, a estória deixa em aberto o futuro, indicando, com a apresentação delas, que certamente elas estariam na rota do sucesso nacional que tanto almejavam.

Em relação aos possíveis avanços, qualquer telespectador percebe a leitura do seriado como um exemplo nítido do progresso sociocultural defendido pelos movimentos sociais de resistência à opressão de gênero e raça, elevando o poder e a capacidade feminina de se erguer, lutar e assumir o controle de suas vidas. A obra detém o mérito de posicionar quatro mulheres negras como protagonistas e, por conta disso, carrega a bandeira de uma importante evolução no pensamento da televisão brasileira. Composto de guerreiras identitárias fortes, o grupo simboliza a luta por uma vida melhor e pela satisfação de desejos profissionais em paralelo com a vivência de problemas comuns à experiência feminina negra. Portanto, não é à toa que parte considerável das cenas é dedicada às jogadas estratégicas em prol das minorias e de ideias reformistas no âmbito da ação coletiva social. Apesar dos poucos desafios enfrentados por elas e que impediram-nas de demonstrar ainda mais força, perseverança e disposição para combater as opressões, a mensagem é positiva e eleva os brios das camadas mais pobres e oprimidas, além de trazer uma visão da cultura do rap e do hip-hop, auxiliando as lutas contra o preconceito.

O seriado apresenta o bairro da Brasilândia, em São Paulo, como um lugar habitado por pessoas de baixa renda e poder aquisitivo. São pessoas batalhadoras, que buscam a sobrevivência em meio a um ambiente desprovido do poder estatal, evidenciado por várias falas de personagens. A análise não detectou nenhum traço ou aspecto que possa representar uma crítica em nível sistêmico. Sua narrativa vê o jogo do capitalismo como um sistema injusto e de muitos problemas endêmicos, cujas discussões giram em torno de transtornos estruturais, como a violência, os meios de transporte público, etc. A nível situacional, cada protagonista apresenta um modelo arquetípico que abarca um ou mais fatores sociais costumeiramente vivenciados pelas mulheres na sociedade. Dessa forma, as situações retratadas funcionam como jogadas necessárias em prol de maior aceitação de seus direitos e de combate ao preconceito. A nível organizacional, ao contrário, ele apresenta o quadro de uma sociedade debilitada pela má gestão de um Estado, tido como uma instituição autônoma, divorciada da sociedade civil e ineficaz para resolver as mazelas sociais. Ademais, pela conjunção de seus elementos dramáticos, o seriado apoia-se em regras e movimentos que ignoram as causas das desigualdades sociais e minimizam os seus efeitos nocivos, principalmente quando expõe uma trajetória profissional largamente desprovida de dificuldades e uma mobilidade social alheia aos infortúnios das cantoras não funcionarem plenamente como seres humanos.

Para iniciar a análise, Preta exibe o símbolo da maternidade e da mulher trabalhadora desrespeitada no local de trabalho e que precisa se reinventar para criar a filha sozinha. Mesmo assim, ela é a alavanca e a alma do grupo, sem Preta, não haveria Antônia e a personagem carrega o fardo exemplarmente. Funcionária de um posto de gasolina, o patrão não paga seu salário há meses e ela se desdobra para conseguir que Hermano, pai de Emília, ajude-a na criação da menina. Ela é a personagem, dentre as protagonistas, que experimenta a violência do bairro em primeira mão, posto que Hermano incendeia um ônibus e depois é preso enquanto cuidava da filha. A violência subjetiva é tratada como um problema endêmico das comunidades empobrecidas, mas ela surge de maneira tímida, na cena do ônibus incendiado e pelo jornalismo televisivo. A naturalidade com que Preta procede e aquiesce esta violência gera indícios relevantes do consenso sistêmico em torno da violência objetiva.

Barbarah transparece os preconceitos e o isolamento social típico de uma ex-presidiária. O público não tem acesso ao delito cometido por ela (talvez para vetar quaisquer juízos de valor sobre a personagem), mas pode-se perceber o fardo que ela terá de carregar para sempre, como a falta de oportunidades no mercado de trabalho. Malgrado a personagem não sofrer um ataque direto devido à sua condição, sabe-se pelo contexto e algumas falas que o preconceito estará sempre à espreita, rondando-a como um fantasma do passado. Em relação à sua dimensão subjetiva, em um dado momento, ela se ofende ao ser confundida com uma garota de programa. Mas depois, quando o grupo precisava de dinheiro, ela volta atrás na sua decisão e aceita cobrar do rapaz por aquela noite e acaba recebendo a quantia de duzentos e cinquenta reais[5]. Por um lado, a sua posição em relação ao que julga ser moralmente correto e a sua decisão posterior galgada nos benefícios imediatos do dinheiro embaralha as suas noções acerca do que é possível e certo, desvelando traços de sua personalidade (pouco desenvolvida na trama); e por outro, é como se ela não pudesse exercer sua liberdade feminina e aceitar a oferta (ou rejeitá-la sem se ofender) sem antes obter uma plausível justificativa moral.

Lena representa o signo da resistência ao machismo, a um relacionamento abusivo e opressivo, à violência psicológica doméstica e, de maneira mais direta, ao levante das lutas feministas. Ela inicia a trama em uma relação tóxica com JP, um namorado machista que é contra o grupo por achar que sua namorada só quer se exibir. Em uma cena, quando ambos discutem acerca do papel da mulher no lar (para ele, seria o de empregada doméstica), ela se irrita e resolve sair de casa. Sua participação tem a função de atuar como um espelho de reflexão das situações angustiantes que as mulheres enfrentam, somando o preconceito e a misoginia aos seus problemas naturais do cotidiano. Assim, a mensagem de Lena é educativa e positiva. O fato de ser decidida e obstinada gera uma consciência que permite essa transgressão otimista, pois ela entende o que é possível e certo no horizonte de sua luta por afirmação. Aliás, cabe ressaltar que enquanto Barbarah estava presa, ela não tinha forças para combater o que lhe desagradava e sentia-se tão aprisionada quanto a amiga, aceitando as suas condições às duras penas; mas uma vez juntas, elas puderam fortalecer uma a outra e confrontar os seus medos e receios. Por esse ato corajoso e essencial para criar uma conexão com o público feminino, ela recebe um prêmio na forma de um novo relacionamento com um grafiteiro gentil (embora a sua participação não seja muito explorada para realizar inferências).

Mayah caracteriza uma ideia dúbia sobre a mulher e a conjugação da vida matrimonial com a profissional. Sendo a protagonista de menor carga dramática, uma cena relevante ocorre no último episódio, quando ela pressiona o produtor Marcelo Diamante para morarem juntos, apesar de jamais ter demonstrado algum interesse mais profundo por ele. Ao dizer que “não deseja ficar sozinha”, pode-se observar sua consciência por meio de duas considerações: por um lado, ao tomar a iniciativa, ela ressalta a força feminina e a determinação de tomar decisões em busca de seus desejos; por outro, pela maneira como se expressa, ela revela uma subjetividade pautada na ideia de que o sucesso pessoal e profissional são apenas possíveis se conjugados com uma relação ou casamento estável. Com sua carreira prestes a deslanchar, a sua preocupação em se apressar para resolver essa parte da vida demonstra certos aspectos influentes da opressão de gênero que bloqueiam a sua percepção de que nada a impede de se tornar uma cantora famosa e ser feliz enquanto solteira, a não ser a sua própria consciência.

Todos esses elementos individuais agarrados às suas personagens servem para adicionar doses extras de crítica social, sendo óbvio que ostentam a intenção de um diálogo direto com as telespectadoras, principalmente as das classes mais baixas[6]. Por outro lado, à luz de um eixo de classes, de certas questões de cunho sociopolítico e pelo vínculo contextual que a obra propõe com o meio social delas, as mensagem acabam emaranhadas nos fios condutores dos privilégios de classe. No seriado, as três definições de desigualdades sociais são retratadas abertamente: as cantoras estão inseridas num ambiente social com poucas chances de sucesso e elas não possuem praticamente nenhuma autonomia, dignidade ou mesmo graus elevados de liberdade ou recursos para agir em prol de seus sonhos; portanto, são notórios os abismos nos alcances de recursos para as personagens. Todavia, como as suas dificuldades são resolvidas tão facilmente? Pelo modo como a estrutura dramática é desenvolvida e apresenta a resolução das etapas, essas contradições perdem a sua posição de obstáculos notáveis e graves para adquirirem o caráter de meros empecilhos ordinários que quaisquer indivíduos enfrentam cotidianamente. Por conta disso, pode-se afirmar que a ausência de recursos dramáticos mínimos que poderiam justificar de modo plausível sua curva de ascensão tão rápida rumo ao sucesso denota uma fantasia da ascensão social defendida pela meritocracia.

Para desenvolver a crítica, após ter sido solta, Barbarah retorna ao grupo e elas combinam de gravar um álbum. A primeira barreira a surgir pelo caminho se dá pelos custos do estúdio e das fotos. Apesar de elas combinarem de trabalhar para obterem o dinheiro, a mãe da Preta lhe oferece um bolo de notas, encerrando o problema. Cabe realçar também que o salário de Preta estava atrasado há meses e, provavelmente, a sua mãe não teria esse dinheiro sobrando[7], o que aponta para uma imagem distorcida de que salário atrasado não gera impedimentos reais para pessoas pobres. Em seguida, elas necessitam de mais dinheiro para arcar com as despesas das cópias do álbum, a fim de divulgá-lo nos camelôs de São Paulo. A segunda barreira é transposta instantaneamente pela quantia que Barbarah obtém junto ao rapaz do interior. Daí em diante, não enfrentam mais nenhum obstáculo tangível, além de dois DJ’s que negam tocar a sua música por estarem no meio do trabalho. Diante disso, uma frentista, uma garçonete, uma panfletadora de trânsito e uma ex-presidiária não precisaram suar nem por um segundo para cumprir as etapas básicas da carreira. A sensação é de que não há falta de oportunidades ou de recursos para as cantoras e as adversidades do seu meio social simplesmente sumissem por elas estarem investindo em suas carreiras. Nem mesmo o fator sorte é levado em consideração ou trabalhado dramaticamente.

Não obstante, as personagens são talentosas, o que torna o seu progresso aceitável, mas elas não foram construídas na trama como artistas extraordinárias, cujo sucesso é inevitável; pelo contrário, o próprio seriado pretendeu realçar um lado simplório das cantoras, frisando a sua modéstia no que tange ao bairro onde vivem (talvez até para enfatizar os efeitos do sucesso). Paralelamente, o produtor Marcelo Diamante consegue inseri-las em shows maiores a cada episódio[8] (em tamanho e público): no primeiro, elas cantam numa concessionária de automóveis para poucas pessoas; no segundo, numa boate lotada; no terceiro, num festival de rap para centenas de pessoas; no quarto, em um programa de televisão ao vivo; e no quinto, no estádio para cerca de quinze mil pessoas. Some a isso o fato de que elas reclamaram dos locais que ele escolhera, mesmo sob dificuldade[9]. Se na elaboração teórica foi exposta a metáfora do aposento que ilustra a não-liberdade dos trabalhadores, então, é como se o seriado providenciasse uma chave mágica, capaz de abrir a porta para todo mundo, livrando-os dos processos de exploração e suprimindo a condição que os mantém “aprisionados”. Diante disso, é nessa dupla associação que se verifica as jogadas típicas do ideal meritocrático: a conjugação de obstáculos irrisórios com a materialização da ascensão vertical na carreira das cantoras configuram uma paisagem alinhada com as suas consciências, ou seja, de que inexiste abismos adicionais para as pessoas de baixa renda e de que é possível e fácil vencer, bastando “pegar a chave e sair”.

Para concluir, apesar de “esburacada”, a narrativa de Antônia revela traços importantes na luta por avanços sociais, uma vez que os simbolismos subjacentes a cada protagonista atuam efetivamente na representação das lutas particulares ou universais das mulheres negras. Em nível situacional, elas são apresentadas como guerreiras e assim o deve ser, pois representam as figuras de inúmeras mulheres na mesma condição. Em separado, esses aspectos iluminam os traços evidentes da sua proposta de resistência, mas postos em conjunto, eles começam a iluminar as regras e jogadas que ocultam os abismos existentes para as camadas mais pobres. Isto posto, ao aprofundar a análise e confrontá-la com o eixo de classe, observa-se que pouco fazem para comprovar e garantir esse status. Em várias ocasiões, nada acontece e, em outras, não houve desenvolvimento dramático para justificar e/ou explicar as suas ações. Logo, a reprodução ideológica se dá, em grande parte, por essa leviana busca da satisfação dos desejos e pela anulação das contradições da sociedade capitalista. Em outros termos, ao apresentar as protagonistas avançando na carreira apesar de nada significativo ser feito em relação a isso, o seriado traça um arco dramático que reforça a fantasia da ascensão social garantida pelo mérito, cujas jogadas pulverizam a barbárie e as distâncias sociais, demonstram etapas de superação irreais ou condições pífias a serem resolvidas e distorcem a exploração, omitindo os elementos que engendram as dinâmicas das desigualdades sociais ou situam-nas no eixo organizacional de crítica às políticas públicas do governo. No modo de produção capitalista, a passagem de indivíduos do grupo dominado para o grupo dominante é de suma importância, pois sustenta a ilusão de um sistema neutro, sem a intervenção humana. Por consequência, enquanto Pretas, Barbarahs, Mayahs e Lenas atravessarem as fronteiras de classe para realizar os seus sonhos de maneira tão simples e fácil, acharemos o mundo menos injusto e desigual.

[1] A trama e as curiosidades estão no Memória Globo, disponível em: http://glo.bo/3QMr6bI.

[2] Segundo a Folha de São Paulo. Disponível em: https://bit.ly/3w8ob56.

[3] Segundo o Uol Entretenimento. Disponível em: http://bit.ly/2AWtgR4.

[4] Apenas o quarto e o quinto episódios apresentam um impulso dramático mais evidente, quando a personagem Preta é impedida de chegar à delegacia por conta do trânsito/criminalidade; e, no outro, para levar a mãe para uma clínica de saúde. No primeiro, elas precisam de dinheiro para o estúdio e as fotos; no segundo, para as cópias do álbum; e o terceiro talvez seja considerado um feito inédito na TV brasileira. O episódio apresenta uma total ausência de elementos dramáticos; não há uma simples cena que possa minimamente posicioná-lo como um produto dramático, não há objetivo algum a ser conquistado, nada para impedi-lo e, tampouco observa-se a resolução de algum problema ou do restabelecimento da situação inicial.

[5] Ela conhece o rapaz em um bar e quando eles vão para o hotel, ele pergunta quanto ela cobra pelo programa, achando que ela era uma prostituta. Ela fica profundamente ofendida e vai embora aos berros. No outro dia, eles se encontram em um bar e ela achou conveniente cobrar o valor.

[6] Defendo que se o seriado passar por uma análise inteiramente divorciada do eixo de classes, será possível retirar traços relevantes e aspectos positivos para as lutas identitárias, mas que falham em enxergar e relacionar as opressões a um quadro maior de dominação.

[7] Nada impede a mãe de Preta de ter um dinheiro guardado em casa e usá-lo como quiser. A questão não é se sua existência é possível ou provável, mas o de encobrir facilmente o obstáculo.

[8] Uma vez que Marcelo Diamante aceitara ser o produtor do grupo, até pela expertise no ramo, é óbvio que seria ele quem ficaria responsável em alavancar a carreira das cantoras. Assim, quando me refiro a elas não terem realizado nada substancial é em relação aos obstáculos de vida.

[9] Quando elas ficam sabendo que terão de panfletar para divulgar o seu primeiro show, elas ficam chateadas (e por serem só quatro músicas); Barbarah reclama que Marcelo Diamante precisa fazer cópias dos CD’s para a divulgação; no camarim da televisão, Barbarah reclama que o programa escolhido por Diamante é ruim (no final, elas saem reclamando que o programa costuma ter uma baixa audiência); e na delegacia, ele aproveita a presença de jornalistas para divulgar o trabalho do grupo, mas Mayah reclama que ele está utilizando o difícil momento para fazer o marketing (por causa de sua visão, o jornal publicou uma matéria sobre o grupo).

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