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O artigo aceito foi “O Ímpeto da Perversidade e as Etapas da Narrativa na Série A Cura (2010)”. Neste artigo, pretendi realizar uma discussão em torno do ímpeto da perversidade junto às etapas da narrativa, incluindo os personagens e as suas ações. Através de uma abordagem narratológica, consegui destrinchar os seus elementos e obter respostas relevantes para compreender os motivos subjacentes às ações de perversidade tão confusas, incongruentes e inverossímeis na série.

O artigo aceito foi “Mídia, Ideologia e a Corrosão do Estado em Dupla Identidade (2014)”. Ele pretende demonstrar de que maneiras a mídia realiza a inversão dos interesses particulares das classes dominantes em interesses universais da sociedade ao promover a corrosão do Estado e de seus aparelhos, além de expor os mecanismos de sujeição e obediência que, segundo Göran Therborn, atuam para garantir o domínio das classes dominantes sobre as classes dominadas.

O artigo aceito foi “Televisão e Classe: Uma Análise das Desigualdades Sociais em Segunda Chamada (2019)”. Nele, eu faço uma discussão sobre os processos de exploração e de opressão não-exploratória que acarretam nas desigualdades para buscar desvelar, na sociedade contemporânea, como eles, mesmo se tratando de processos histórico-sociais, costumam ser representados através de um caráter natural, além de discutir os esforços do seriado na luta contra o preconceito e as ideias que atuam na manutenção, justificação e legitimação das desigualdades sociais.

O artigo aceito foi “Mídia e Cárcere: A Reprodução Ideológica do Sistema Prisional em Carcereiros (2018)”. Através de um diálogo com Erving Goffman, Howard Becker e Eugenio Zaffaroni, pude observar nessa obra a reprodução de ideias que tendem a contribuir para a manutenção de visões reducionistas acerca do sistema prisional e da figura do prisioneiro na televisão e, em especialmente, nas ficções seriadas.

O artigo aceito foi “Televisão e Ideologia: A Violência Subjetiva e Objetiva na Ficção Seriada”. Com base no livro Violência, de Slavoj Zizek, realizei uma análise do seriado Cidade dos Homens (2017) procurando observar de que maneiras foram reproduzidas a violência subjetiva, eivada de equívocos do senso comum, e a objetiva, intrínseca ao modo de produção capitalista e relegada a um caráter de naturalidade pela obra audiovisual.

O artigo aceito foi “As Formas Simbólicas na Ficção Seriada: A Reprodução das Relações Assimétricas de Dominação em Homeland”. Trata-se de um artigo enquadrado na metodologia de John B. Thompson, a Hermenêutica da Profundidade, a qual foi utilizada para a análise das quatro ficções seriadas da Rede Globo na minha dissertação de mestrado.